Ciúmes

Lidando com um sentimento difícil de admistrar entre irmãos

Gabi tem 3 anos e sempre foi tudo direcionado pra ela. Há dois meses, chegou Fernanda... aí é que a coisa começou. Gabi precisou dividir a mãe.
Já ouvi muito que o comportamento do mais velho "regride" e volta a querer colo, mamadeira e muito mais atenção. Mas viver tudo isso é uma outra história. O estresse que o adulto vive é indescritível. É claro que esta é a minha opinião. O que eu tenho tentado fazer é procurar um caminho para: ter paciência, ser amorosa e firme e educar.
Uma missão delicada e difícil.
Comecei a ler sobre este assunto e aprendi coisas interessantíssimas.
A revista Crescer diz: "É normal e esperado que o filho mais velho se sinta inseguro e reaja ao nascimento de um irmão. Os comportamentos variam. A criança pode ficar mais exibicionista, agressiva, criar manias para chamar a atenção, tornar-se irritante ou facilmente irritável. Algumas decidem ignorar o "intruso". Na maioria dos casos, apenas o tempo diminui a insegurança e as tensões da criança enciumada. Os pais, porém, devem acompanhar as mudanças de comportamento para observar se o ciúme não está paralisando o filho. "A brincadeira e os interesses como: desenhar, ver tv, ter fantasias são as principais produções da criança. Podem mudar, ou variar, mas não parar", alerta a psicanalista Margarete Leivas."
Em casa tenho procurado colocar em prática o que venho aprendendo. Seja lendo, ou ouvindo. Enfrentar tudo isso não é fácil. Queremos ter nosso tempo, nossas atividades e quando se tem filhos, isso deixa de ser possível. Você passa a dedicar-se totalmente a eles.
Sabe aqueles momentos de "não estou fazendo nada"? Se tornam RARÍSSIMOS.
Mas diante de tudo isso, ainda posso dizer que o lado bom ainda é mais forte: os sorrisos, as conversas, os beijos, os abraços e principalmente "os EU TE AMO"...rsrs.
É isso.