Isto irrita!

E não adianta dizer que é perda de tempo esquentar a cabeça.

Morando em uma cidade grande como São Paulo não há como determinar um tempo para se chegar a algum lugar sem que você acrescente, pelo menos, mais um hora e meia no seu percurso, ou seja, se o tempo para se chegar em um determinado local for de 30 minutos, você pode calcular que levará 2 horas.
Em alguns dias, parece que todo mundo resolve sair de casa no mesmo horário, e com um detalhe, com o mesmo destino. São Paulo está, definitivamente, sobrecarregada de pessoas, carros e prédios. São quase 6 milhões de automóveis na cidade e sinceramente não sei se ampliar o rodízio trará um solução.

O vereador Ricardo Teixeira (PSDB) é autor do projeto que amplia o rodízio. O texto diz: veículos final ímpar não circulariam da 7h às 8h30 e das 17h às 18h30 - final par, das 8h30 às 10h e das 18h30 às 20h, nos anos ímpares. No ano seguinte, inverte.
Mas o vereador Adilson Amadeu (PTB) é autor de um outro projeto que acabaria com o rodízio. Segundo ele, São Paulo não precisa deste programa. Então do que a cidade precisa?

Quem poderia sugerir algo que realmente acabasse com a loucura que é o trânsito nos dias atuais? E tem mais um agravante: a poluição. Segundo uma pesquisa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), um quarto dos catalisadores usados nos veículos que circulam pelo estado de São Paulo não funcionam.

Tenho certeza que se o transporte público fosse melhor, muitos evitariam sair de carro. Mais linhas de metrô, ao meu ver, é a solução.
Vou dar um exemplo de uma cidade da Europa: Londres.
Conhecido como London Underground ou Tube, o metrô londrino é um sistema férreo que cobre uma grande parte da cidade e algumas áreas vizinhas. É o mais antigo do mundo, e também com a rota mais longa. Entrou em serviço em 1863. Tem 274 estações com 408 km de linhas. Em 2004/2005 o total de usuários chegou ao seu recorde com 976 milhões de passageiros, uma média de 2.67 milhões por dia.
Investir em transporte público é a solução, sem dúvida alguma.
É isso.